O termo backup ou cópia de segurança normalmente é lembrada quando os problemas já aconteceram. Tão importante quanto ter um sistema funcionando é dispor de politicas de backups bem documentadas, que possibilitem a recuperação de dados críticos e essenciais, atendendo as necessidades da organização e sua continuidade em caso de falhas em tempo hábil.
É muito importante manter em sigilo a documentação completa com intuito de evitar sabotagens nesse processo, como toda e qualquer senha de banco de dados, servidores. Expondo o processo completo somente aos reais interessados.
A automatização de processos de backups com supervisão e acompanhamento de relatórios de status é indispensável.
Não garantimos êxito nas sugestões de scripts de backups, tenha senso crítico na aplicação de qualquer metodologia.
Estamos disponibilizando um pequeno glossário para facilitar a interpretação de alguns termos comuns em um processo de backup:
Escopo: Tarefa e ser alcançada.
Job: Identificação descritiva ou numérica que relaciona um evento.
Host: Nome de dispositivo.
Ip: Ip Address, endereço ip. Endereço numérico atribuído a um dispositivo. IPV4 e/ou IPV6.
Origem: No caso de origem de backups menciona onde estão os arquivos ou caminhos. Que podem ser locais ou remotos.
Software/Agent: Identificação de nome e versão do software ou agent instalado.
Retenção: Ciclo de conservação que as cópias serão mantidas até o próximo evento.
Download: Transferir/Baixar dados.
Upload: Transferir/Enviar dados.
Compactação: Tipo de compactação utilizada a fim de otimizar o armazenamento das cópias.
Eventos Pré ou Post: Eventos/Scripts que antecedem ou precedem a execução de uma tarefa.
SO: Sistema operacional.
Dump: Processo de backup de banco de dados.
Restore: A partir do arquivo de dump o restore é utilizado para recuperar um banco de dados.
SLA: Do inglês Service Level Agreement ou Acordo de Nível de Serviço, acordo normalmente firmado entre a TI e a organização, que certifica e determina em qual tempo e meio de atendimento serão utilizados.
Versionamento: Mantêm um número de versões (cópias) após alterações até mesmo após a exclusão. Um número limite de versões é necessário.
Snapshots: De maneira simplificada é como tirar uma foto de um sistema de arquivos ou partição, que podem ser recuperadas a um estado anterior ou extraídas para outro local.
Criptografia: Método que visa codificar (embaralhar) as informações de forma que fique acessível somente a que tem as chaves ou senhas para decifrá-las. É importante considerar que dados criptografados podem ter seu volumes aumentados por essa aplicação.
Ameaças a serem consideradas:
Poderíamos enumerar uma série de motivos, desde os mais comuns aos mais improváveis, mas listamos os mais frequentes:
01) Omissão.
02) Falta de certificação/validação das cópias.
03) Condições improprias de armazenagem e temperatura.
04) Panes elétricas seguidas da queima de equipamentos.
05) Equipamentos com defeito de fabricação com baixa vida útil.
06) Falhas em equipamentos e discos.
07) Desastres ou intempéries naturais.
08) Vírus.
09) Falha humana.
10) Sistema operacional inoperante.
11) Dados corrompidos.
12) Roubo.
13) Sabotagem.
14) Sistema de arquivos ou banco de dados corrompidos.
15) Tempo de restore/recuperação impraticável a continuidade de processos.
Tão importante de como fazer backup nas nuvens é determinar o que deve ser, é importante alinhar o procedimento técnico com as necessidades empresariais.
Existem diversas terminologias de backups, citamos as mais comuns no meio técnico:
Tipos de backups:
Backup Full: Todos os conjuntos de arquivos e pastas são copiados. Os próximos eventos de backup sejam diferenciais ou incrementais utilizaram este backup como referencial.
Backup Diferencial: Cópia de arquivos criados ou conteúdos alterados desde o último backup Full. A restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup Full e o último backup diferencial desejado.
Backup Incremental: Utilizando como referência sempre o último evento de backup, seja full ou diferencial, fornece um backup de todos os arquivos que foram alterados ou novos.
Ao utilizar a combinação dos backups Full e incremental, é preciso o conjunto de backup Full e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.
Como fazer backups nas nuvens?
O serviço de backup em nuvens é útil e “seguro”, desde que consideremos algumas condições. Ainda vale lembrar que quanto maior o volume de dados maior o tempo para realizar o upload de informações, digamos “subir” esses dados.
Abaixo uma estimativa de tempo para transferência de 02TB:
Considerando links Full, onde download/upload são iguais:
02Mb – 2.387 Horas (100-Dias)
04Mb – 1.193 Horas (50D-ias)
10Mb – 488 Horas (21-Dias)
100Mb – 48Horas (02-Dias)
01Gb – 05Horas
Pensando nisso em alguns projetos recomendamos que nossos clientes utilizem Storages Ethernet e demais recursos além do cloud.
Ao realizar backups nas nuvens devemos considerar que dados críticos e sigilosos estão saindo da estrutura interna, impondo maiores responsabilidade e um número maior de segurança a serem adicionadas a exemplo de criptografia.
Alguns serviços disponibilizam recursos extras de segurança, automatizando a encriptação dos dados, os enviando a partir de conexões criptografadas, evitando a interceptação desses dados, como é o caso da Acronis Backup to Cloud.
Visite nossa seção dedicada as soluções Acronis.
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– Amazon Cloud Drive
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– Google Drive
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– Dropbox
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– One Drive Microsoft
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– Azure Microsoft
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– Owncloud (Advantage instala e configura sua Cloud interna)
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Backup de banco de dados. Dump também é backup?
Diferente da cópia de arquivos os bancos de dados precisam de processos diferenciados para backup, chamados dump. Existe um fator muito importante a ser considerado nesse processo, pois o processo de dump/restore normalmente demanda certo tempo para finalizar, por isso em caso de banco de dados somente o dump pode não ser suficiente para garantir um restore a tempo de dar continuidade a processos críticos. Para isso a junção de outras técnicas como replicação se fazem necessárias.
Existem algumas ferramentas síncronas e assíncronas, onde por ordem a primeira tende a garantir ZERO de perda de dados, mas a segunda assíncrona possui um certo atraso na sincronia entre o servidor de produção e a réplica. Na primeira opção os insert ocorrem ao mesmo tempo, no segundo após o insert ocorrer no primeiro para após ocorrer no segundo servidor.
Ainda existe a condição de realizar a cópias dos binários dos bancos de dados, mas nem todo banco de dados fornece essa possibilidade. Essa técnica agiliza e soma as possibilidades de backups de banco de dados.
Como realizar o backup no PostgreSQL?
Existem N possibilidades de realizar esse processo, para maiores opções visite o link:
https://wiki.postgresql.org/wiki/Binary_Replication_Tutorial
Exemplo de dump para Banco de dados PostgreSQL
#!/bin/bash
export PGPASSWORD=senha-do-banco
export client_encoding=SQL_ASCIIpg_dump -U postgres -Ft -h ip_do_servidor -f /backups/dados/postgresql/tabela01-diario.tar tabela01
pg_dump -U postgres -Ft -h ip_do_servidor -f /backups/dados/postgresql/tabela02-diario.tar tabela02unset PGPASSWORD
Como realizar o backup banco de dados Mysql?
Como mencionado acima dumps, replicação, cópias dos binários e demais são meios de realizar cópias de segurança, existem muitas possibilidades de scripts de backups/dumps semelhantes a do PostgreSQL, mas com parâmetros compatíveis para o Mysql.
– Automatize ao máximo. Cópias e backup manuais tendem a cair no esquecimento.
– Disponha de acompanhamento e validação das cópias/dumps realizados.
– Antes de iniciar sua agenda de backups procure centralizar o armazenamento e diminuir os pontos a serem copiados.
– Realize um planejamento, alguns questionamentos podem auxiliar em sua decisão:
– “Importância”
– “O quê?”
– “Porque?”
– “Origem”
– “Destinos”
– “Retenção”
– “Como restaurar”
– “Quanto tempo tenho para restaurar”
…
É muito importante salvar os dados fora do equipamento/servidor principal. Se não tive ou não quiser utilizar o serviço de backups nas nuvens podem ser utilizados dispositivos como pen-drive, dvd, hd-externo, hd-ethernet, storages, etc.
Raid não é backup!
Opiniões a parte a minha é que Raid por si só não é backup, a tradução literal é “Redundant Array of Independent Disks” (Conjunto Redundante de Discos Independentes).
Abaixo uma imagem encontrada na Internet, que demonstra alguns tipos de Raid.
De servidores a grandes storages todos usam Raid, até os que são destinados para sistemas de backups, mas a realidade que nada vai substituir seu planejamento de cópias de segurança.
Até mesmo a Intel cita que Raid não é backup, confira em:
http://www.intel.com/support/pt/motherboards/server/sb/cs-025645.htm
Mas então para que serve RAID?
Para dar um norte a esse assunto que renderia mais algumas páginas recomendamos a busca e acesso aos links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/RAID
https://en.wikipedia.org/wiki/ZFS#RAID-Z
As soluções Acronis possibilitam automatizar praticamente todos os processos e métodos acima citados, além de fornecer backup a “quente” do sistema operacional e todas as aplicações, sendo possível recuperar um sistema operacional inteiro até mesmo para um hardware diferente.
Consulte nossa empresa para mais detalhes sobre as soluções Acronis e soluções baseadas em software livre.
Permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a origem.
Allan Patrick Ksiaskiewcz é um dos técnicos e proprietário da empresa Advantage Informática.
Entre em contato conosco que iremos atendê-lo.
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